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A indústria de previdência privada atingiu mais de R$ 1,0 trilhão de ativos. O crescimento acelerou com a reforma da Previdência Oficial (INSS) em 2019, que implicou na redução do benefício e no aumento do tempo no mercado de trabalho.

Convivemos com uma previdência oficial deficitária, de benefício limitado ao teto, cujo alcance atinge apenas 0,1% dos benefícios pagos. Seu regime é de repartição simples, onde os trabalhadores ativos contribuem para a aposentadoria dos inativos, numa economia com elevada taxa de desemprego, de trabalho informal (sem contribuição) e com mudanças introduzidas pela tecnologia na relação de trabalho.

A previdência privada proporciona diversas vantagens, tais como o incentivo fiscal para o Imposto de Renda (as contribuições para o plano PGBL – Plano Gerador de Benefício Livre são dedutíveis na declaração até o limite de 12% da renda bruta anual), dois regimes tributários para escolha entre curto e longo prazo, várias opções de fundos de investimentos financeiros com liberdade de distribuição, portabilidades interna entre fundos e externa entre Seguradoras, flexibilidade (aportes esporádicos, aumento, redução e suspensão das contribuições), resgates parciais ou total, planejamento financeiro para a velhice (aposentadoria) e sucessão patrimonial.

Acreditamos que, pela sua maior distribuição via bancos e plataformas de investimentos, a previdência privada ganhou um viés financeiro, tendo sido “enquadrada” como investimento e “desviada” de seu objetivo básico que é a complementação da previdência oficial (INSS). Noventa e três por cento (93%) dos produtos de previdência privada estão concentrados nos grandes bancos; por número de participantes, 91% no VGBL – que não permite o incentivo fiscal do IR – e apenas 7,6% no PGBL; o volume de resgates de elevado!

Reforçamos a nossa ideia de que o produto é de longo prazo, voltado para a aposentadoria no futuro. A velhice exige dinheiro: planos de saúde e remédios de custos elevados; menor remuneração; surgimento de doenças graves; aposentadoria insuficiente do INSS; ajudar filhos e netos. Daí a importância do Corretor de Seguros na colocação do plano correto, do aproveitamento do incentivo fiscal do IR, da necessidade de alocação e realocação dos recursos de acordo com o momento econômico e inclusão de benefícios de riscos como a invalidez e morte.

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